quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Brasil tem sede de Deus! Quem terá compaixão?


Só tem compaixão, quem experimenta desse nobre sentimento. Quando estamos sem Cristo, sem importar com a realidade da vida espiritual, os sentimentos que nos impulsionavam eram outros. Compaixão não tinha lugar em nosso coração. Logo que conhecemos a Cristo como salvador, experimentamos dessa compaixão que o Senhor teve de nós, só então percebemos a necessidade de exercitar esse sentimento.

Do ano de 1.932 a 1.988, Marcolina Figueira Magalhães, doou os mais preciosos anos de sua vida, como missionária da J.M.N.Ficou conhecida “como a mulher de Deus”. Atuou nos estados do Maranhão, Goiás e Pará.
A pergunta trazida pelo tema da campanha desse ano, “quem terá compaixão?” Nos inquieta, trazendo de volta a realidade dura a nossa volta. A nós se nos oferece uma oportunidade sem igual. Podemos ter compaixão, mesmo a distância. Marcolina, quando partiu para os campos, viajou vinte dias de carro, assentada sobre sua mala. Sua compaixão foi tal, que os sedentos foram saciados, os inimigos do reino a intitularam “A Peste do Tocantins”.
Depois de sobreviver a um naufrágio, no meio da noite, sem que soubesse nadar, de onde só saiu com a roupa do corpo, Marcolina F. M. disse: “O Deus que me livrou do naufrágio, sem que eu soubesse nadar, pode ajudar-me em todas as circunstâncias e isso traz-me estimulo para lutar e viver”.
Talvez por essa gratidão a Deus, Marcolina era valente contra as trevas e das pessoas tinha compaixão. Disse a missionária: ”Não tive filhos, mas, graças a Deus, fui chamada de minha mãe, por aqueles doentes do Marabá. Eu tinha lá aqueles leprosos”.
Quando se tem compaixão, fica visível aos olhos das pessoas. Certa vez foi dona Marcolina, à cidade de Mosquito fazer visitas. Ao chegar em uma casa, uma criança logo que a avistou, chamou sua mãe e disse: "Mãe vem cá. A mulher de Deus tái!"
Nem mesmo todas as riquezas do mundo seriam suficientes para comprar o privilégio de trazer na face a identificação de servo de Cristo, ao ponto de ser chamado de cristão. É essa semelhança que nos levará, como Marcolina Magalhães, a ter compaixão.
Pr. Josias Ribeiro Martins

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